quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Contribuição para melhorar o mundo


Muito é pensado e elaborado para melhorar a relação do homem com o nosso planeta, arvores artificiais, a utilização de energias alternativas, crédito de carbono e etc. Hoje estamos em plena COP -15 que discute as mudanças climáticas e como devemos resolver este problema que num prognóstico mundial terá proporções catastróficas, acidificação dos mares, elevação da temperatura de terra, elevação do nível do mar entre outras.


A principal responsável por este cenário são as emissões gasosas que estão intimamente ligadas ao nosso sistema produtivo, baseado no consumo de combustíveis fosseis, que em comparação das novas tecnologias é bem mais barato sendo o custo para a troca da atual por inovações tecnológicas torna-se uma desvantagem no ponto de vista econômico, e que ninguém se engane nossos governantes não discutem apenas o clima e nem “salvar o mundo”, mas também o futuro cenário econômico do planeta e a disposição geopolítica do poder.

A grande pergunta é como reduzir as emissões gasosas sem reduzir a produção industrial e outros setores da economia dos principais países evitando o desemprego e mantendo o IDH? a resposta não será dada por governantes pois os mesmos estão presos a esta pergunta, mais sim dos graduados e técnicos que daremos a longo prazo as respostas para otimizar o nosso sistema produtivo.

Como a grande proposta para os nossos governantes é produzir com o mínimo de impacto então vou doar alguns pensamentos, um grão de areia para formação de uma duna de soluções:


Poderíamos usar a junção de tecnologias no que chamo “técnica do aspirador de pó”, provavelmente vocês já devem ter visto algo neste sentido, que consiste em um dispositivo acoplado nas torres e/ou chaminés industriais que sugaria um grande percentual destes gases que seriam confinados em reservatórios de alta temperatura e pressão onde os gases ficariam em forma liquida, o que permitiria reações químicas para neutralizar o GEE, para melhorar e exemplificar siga meu raciocínio.

Digamos que estamos com uma siderúrgica que usa carvão e emite CO e CO2, então em sua chaminé faremos a sucção do gás e confinaremos em um reservatório de alta temperatura e pressão onde o gás ficara em forma liquida a partir daí realizaremos o seguinte procedimento o CO2 liquido recebera H2O que reagira formando ácido carbônico e em seguida o ácido carbônico recebera uma base que reagira formando sais e água que por sua vez podem ser utilizados para consumo da indústria.

Como você pode ver esta proposta mitigadora atende a contempla parte das respostas necessárias reduzindo gases sem comprometer o sistema produtivo e tentando tornar o sistema produtivo cíclico, o ciclo industrial, é bom se dizer que não resolve o problema porem nos da tempo para condicionar gradualmente nosso sistema produtivo e melhorar nossos conceitos.

Rogerio Luiz
Técnico Ambiental

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Cenário da Coleta Seletiva no Brasil

A implantação da Coleta Seletiva no Brasil ainda é incipiente. São poucos os municípios que já a implantaram, como reconhecível nos dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE, mas dados mais recentes mostram que este número vem se ampliando.

A implantação da Coleta Seletiva no Brasil ainda é incipiente. São poucos os municípios que já a implantaram, como reconhecível nos dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE, mas dados mais recentes mostram que este número vem se ampliando.

Para traçar um breve cenário da situação atual da Coleta Seletiva no Brasil, pode-se dizer que:

• 7% dos municípios têm programas de coleta seletiva (CEMPRE, 2008)


Embora o número de municípios seja, ainda, relativamente pequeno, são os maiores que adotam esta prática. De tal forma que estes representam aproximadamente 14% da população. Isto quer dizer que:

• 405 municípios, com 26 milhões de habitantes, praticam a coleta seletiva.


Destes municípios 2% se localizam no Norte do país; 4% no Centro Oeste; 11% no Nordeste; 35% no Sul e 48% no Sudeste.

A experiência desses municípios permite afirmar que a composição dos resíduos geralmente denominados secos e que podem ser reciclados é aproximadamente como indicada abaixo.


Material                       % da Composição


Alumínio                               1

Longa Vida                           3

Diversos                               3

Metais                                  9

Vidros                                 10

Rejeito                                13

Plásticos                              22

Papel e Papelão                   39

Entretanto, na maioria dos casos, as soluções adotadas ainda são bastante onerosas.

• O custo médio da coleta seletiva é cinco vezes maior que o da coleta convencional,numa proporção de R$ 376 x R$ 73

Esta relação poderá ser alterada desde que se implante um modelo operacional adequado às nossas condições sociais. O quadro seguinte compara os resultados obtidos em dois modelos diferentes de gestão e operação da coleta seletiva. Como se vê, diferentes formas de operação da coleta seletiva podem trazer também resultados bastante diferenciados com relação aos custos da atividade e, como conseqüência, à extensão da parcela dos resíduos que podem ser objeto desta ação.

Dados CEMPRE 2006 - SNIS 2005          Média 4 Importantes Capitais                Londrina - PR

% da População Atendida                                   70                                                 100

Custo da Coleta (R$/ ton)                                 450                                                   37

Total Coletado (ton / mês)                               1635                                               2600

Relação entre total da col. Sel.
e Resíduos Domiciliares                                     3%                                            21,80%

Pode-se dizer que as principais dificuldades encontradas pela grande maioria dos municípios são as seguintes:

• informalidade do processo - não há institucionalização

• carência de soluções de engenharia com visão social

• alto custo do processo na fase de coleta



quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Erva - sal


A Atriplex nummularia apresenta-se como alternativa de uso na recuperação de solos salino-sódicos, podendo servir como suporte forrageiro e como folhagem na floricultura e paisagismo. Com o objetivo de avaliar o potencial desta halófita na fitorremediação de solo salino-sódico sob irrigação com águas salinas e verificaro potencial do gesso como potencializador da fitoextração de Na.
O teor de Na nas folhas foi significativo a partir da terceira época avaliada com  valores de 90,1 e 109,7 g kg-1, para 100 e 130 dias após o transplantio, respectivamente. Apesar da expansão de áreas com esses problemas, procedimentos de recuperação ainda são pouco utilizados (Qadir et al.,1998).
Assim, práticas de manejo mais apropriadas para controlar a salinidade dos solos a longo prazo tornamse
fundamentais em um programa de cultivo de solos afetados por sais, principalmente visando à
sustentabilidade, além de constituírem alternativas de uso e recuperação do solo.
Dessa forma, a fitoextração de sais solúveis utilizando plantas halófitas é uma alternativa de baixo
custo para recuperação de solos salinos, não-agressiva ao ambiente. Segundo Qadir et al. (2007), a
fitorremediação é uma estratégia eficiente derecuperação de solos salino-sódicos, com performance
comparável à utilização de corretivos químicos.

Informação retirada do trabalho:  FITORREMEDIAÇÃO DE SOLO SALINO SÓDICO POR Atriplex nummularia E GESSO DE JAZIDA, autores - Isaac Gomes Leal(2), Adriana Maria de Aguiar Accioly(3), Clístenes Williams Araújo do Nascimento(4), Maria Betânia, Galvão dos Santos Freire(4), Abelardo Antônio de Assunção, Montenegro(4) & Fabiana de Lima Ferreira(5)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

DRENAGEM ÁCIDA DE MINAS


A instalação de um empreendimento mineral usualmente proporciona à comunidade localizada em sua área de influência o aumento da oferta de emprego e renda, da disponibilidade de bens e serviços, da arrecadação de impostos e a melhoria da qualidade de vida. Em contrapartida pode também significar alterações indesejáveis na paisagem e nas condições ambientais.
A superação da contradição representada pelos benefícios e custos ambientais associados à instalação de um empreendimento mineral é um dos desafios mais importantes a serem solucionados no início do século XXI.
A DAM pode ser definida como a solução ácida gerada quando minerais sulfetados presentes e resíduos de mineração (rejeito ou estéril) são oxidados em presença de água. Esta solução age como agente lixiviante dos minerais presentes no resíduo produzindo um percolado rico em metais dissolvidos e ácido sulfúrico. Caso o percolado alcance corpos hídricos próximos pode contaminar suas águas ornando-as impróprias para uso por muito tempo depois de cessadas as atividades de mineração.
A DAM pode ocorrer onde o mineral ou metal de interesse encontra-se associado a sulfetos. Sua ocorrência tem sido relatada na extração de ouro, carvão, cobre, zinco ou urânio, entre outros e a disposição adequada dos resíduos destas operações, evitando-se que sejam expostos à condições oxidantes em em presença de água, é fundamental para a prevenção e minimização da DAM. 
A incorporação dos princípios do desenvolvimento sustentável ao projeto, instalação, operação e descomissionamento destes empreendimentos certamente faz parte da solução. Dentre estes principíos, devem ser privilegiados métodos de produção mais limpa, de minimização do consumo de materiais e energia e geração de efluêntes, além da maximização de benefícios sociais.
Algumas estratégias para minimização da geração e remediação da DAM é o uso de coberturas, úmidas ("wet cover") e secas ("dry cover"), onde considerando que a água, o oxigênio e os sulfetos são os principais reagentes que devem estar simutaneamente em contato para a geração de drenagens áciads de mina a partir de resíduos, uma estratégia eficiente para minimização da geração consiste em limitar este contato. 


Informações retiradas do texto de Drenagem Ácida e Gestão de Resíduos Sólidos de Mineração, por: Laura De Simone Borma - LNCC/MCT; Paulo Sergio Moreira Soares - CETEM/MCT

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

EU, ROBÔ



Chips, materiais e técnicas inovadoras já permitem a construção de membros artificiais controlados pelo cérebro


"Cavalheiros, nós podemos reconstruí-lo. Nós temos a tecnologia. Nós somos capazes de construir o primeiro homem biônico do mundo. Steven Austin será este homem. Melhor do que já foi. Melhor, mais rápido." Quem não desgrudava da TV no começo da década de 80 certamente tem na memória essas frases. Elas eram repetidas todas as semanas na abertura de O Homem de seis Milhões de Dólares, uma das séries de maior sucesso da televisão mundial. Produzidos pela rede americana ABC, os episódios narravam as aventuras de Steven Austin (Lee Majors), astronauta da Nasa que após um acidente teve parte do seu corpo reconstruído com próteses artificiais para lá de high tech. Com pernas capazes de correr a quase 100 quilômetros por hora, braços tão resistentes quanto um olho equipado com visão de infravermelho e zoom de até 20 vezes, Austin, o primeiro homem biônico, era praticamente invencível.
Desde que a série foi exibida, há mais de trinta anos, as pesquisas com membros artificiais deram um salto gigantesco. E, apesar de não alcaçarem o mesmo nível tecnologico da ficção, já garantem a entrada da humanidade em uma era de perfeita integração entre entre homem e máquina. O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis é um dos protagonistas da saga por esse novo Santo Graal da ciência moderna. No início do ano passado, ele e sua equipe da Universidade de Duke, na Carolina do Norte ( EUA), deram um passo importante para criação de próteses controladas diretamente pelo cérebro humano: conseguiram fazer com que um macaco fêmea rhesus comandasse um robô do outro lado do mundo apenas por pensamento.
Para isso, o grupo implantou eletrodos no cérebro de Idoya, como a marca é chamada, para monitorar a atividade de 300 dos milhões de neurônios responsáveis pelo sistema motor.

Enquato ela caminhava por uma esteira, os chips presentes nos eletrodos captavam os sinais do cérebro, que eram convertidos em comandos digitais e enviados pela internet de altíssima velocidade para um laboratório em Kyoto, no Japão. Lá, o robô CBI recebeu as instruções e começou a andar. Mesmo após parar de caminhar sobre a esteira, Idoia continuou a comandar o robô por mais três minutos.
A neuroprotese, como o sistema foi batizado, ainda não foi aplicada em seres humanos. Contudo, no hospital Sírio-Libanês (HSL), tecnologia semelhante será usada para aliviar os sintomas motores do mal de Parkinson.A ideia, segundo Koichi Samesshima, diretor do Laboratório de Neurociências do HSL, é capacitar a equipe do hospital para a segunda fase de pesquisas que abrangerá testes clínicos semelhantes aos feitos com Idoya em humanos. "Nos pacientes com Parkinson, vamos implantar eletrodos nos gânglios de base, que são estruturas cerebrais relacionadas com o controle motor, com o objetivo de estimular a função motora dessas pessoas", diz. O passo seguinte com pacientes amputados é mais complicado. "Teremos que criar uma série de treinamentos terapêuticos para que eles voltem a utilizar a área cortical motora do cérebro para essas funções."    

domingo, 1 de novembro de 2009

Bambu a mil

Ecologicamente correto, o material já é visto em sates, pisos e camisetas


Quando os fabricantes de skate da Sector 9, de San Diego, na Califórnia, Estados Unidos, decidiram incluir alguns skatesde bambu na cartela de produtos, a expectativa era atrair consumidores preocupado com o meio ambiente. Mas em menos de dois anos a demanda cresceu tato que gerou uma linha inteira, feita só de bambu.
Segundo o vice-presidente e co-fundador da empresa , Dennis Telfer, 37 anos, as vendas de skates e bambu em 2006 chegaram a 1 milhão de dólares. São populares nã só porque salvam árvores, mas por que "são realmente duráveis e tem uma cara diferente", diz Telfer. Bambus crescem rapidamente, são fáceis de repor na naturea e não necessitam de pesticidas. Mais do que isso, Telfere escobriu, o material tem um apelo tropical e uma aparência exótica que atrai consumidores.
O bambu vem sendo usado em vários produtos, de armários produtos, de armarios de cozinha a camietas. E, cada vez mais, os clientes são entusiastas, segundo empreendedores. O fabricantede pisos de bambu Doug Lewis, 37, lembra que seus representantes comerciais refutaram o roduto na época do lançaento, há dez anos.
Hoje, todos tem o piso, que corresponde a mais da metade das vendas anuais, de 5 milhões de dólares, da empresa Bamboo Hardwoods.

No Havaí, a Bamboo Flooring Hawaii, do empeededor Mark Elwell, 48, vende pisos de bambu. Mas Elwell tem planos de criar também pota-retratos, mesas e violões,prduzidos com o mesmo materia. Tecidos e roupas feitos com fibras de bambu também ganham espaço Segundo Rich Delano, 38, dono da Bamboo Textile, de Brea, Califória, as camisetas e jaquetas que ele produz conquitaram rapidamente os clientes. "Eles gostam porque é macio, natural e é algo novo", diz. Delao investiu 125.000 dólares no negócio e espera vendas de 2 milhões de dólares este ano. Ele criou uma marca própria, a Spum Bamboo, e desenvolveu produtos femininos, masculins e infantis que vão de camisetas a cachecóis, de cuecas a calças para a prática de ioa.                  


   

sábado, 31 de outubro de 2009

Sim, comer à noite engorda mais

Estudo revolucionário mostra que o horário em que os alimentos são ingeridos pode torná-los mais ou menos engordativos.


Os cientistas sempre acharam que tanto faz comer de manhã, de tarde ou de noite - afinal, as calorias dos alimentos são sempre as mesmas. Mas um estudo conseguiu provar, pela primeira vez, que comer à noite pode ter consequências diferentes (e piores).
Numa experiência feita por cientistas da Northwestern University, nos EUA, dois grupos de camundongos comeram a mesma ração durante seis semanas. Para o 1º grupo, ela era servida no horário normal. Já os ratos do 2º grupo só eram alimentados no horário errado, em que deveriam estar descansando. Ao final do estudo, haviam ficado 48% mais gordos - muito mais do que os ratos alimentados na hora certa, que tiveram 20% de ganho de peso. Conclusão: por algum motivo, comer à noite engorda mais - mesmo que você ingira os mesmos alimentos que comeria durante o dia.
Ninguém sabe exatamente por que, mas os cientistas suspeitam que a absorção da energia contida nos alimentos seja influenciada pelo ritmo circadiano - o relógio biológico do corpo. "Mudar a hora de comer pode ajudar a conter a epidemia de obesidade entre os humanos", recomenda o estudo.
Mas o hábito de assaltar a geladeira à noite talvez não seja uma falta de caráter - pode ser culpa da própria comida. Outra experiência feita com ratos, também na Northwestern University, constatou que uma dieta rica em gordura causa alterações numa parte do cérebro chamada núcleo supraquiasmático, que controla o relógio biológico - e isso faz com que o indivíduo tenda a dormir e comer cada vez mais tarde.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O metal do exterminador


Em o Exterminador do Futuro 2, o andróide vilão T - 1000 era feito de uma "liga metalica mimética" capaz de cicatrizar-se quando o robô era ferido. Cientistas do instituto Frauhofer criaram um material que lembra esse metal de ficção. Para isso, depositaram uma camada de minúsculas cápsulas de polímero sobre uma peça metálica. Dentro delas, há uma espécie de cola capaz de reparar danos. Quando o metal é riscado ou golpeado, as cápsulas se rompem e a cola se espalha.
só não dá para transformar a peça numa gosma brilhante como no filme.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Médico comenta terapia genética que reverteu cegueira

Pacientes tinham entre 8 e 44 anos e sofriam de Amaurose de Leber.Idade foi fator importante para definir grau de recuperação.



Cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, usaram com sucesso um tratamento à base de reposição de genes para tratar uma rara forma de cegueira. Os especialistas trataram 12 pacientes que sofriam de cegueira por alterações na retina causadas por mutações em um grupo de 13 genes diferentes.

Os pacientes envolvidos na pesquisa tinham entre 8 e 44 anos de idade e apresentavam Amaurose de Leber. Essa doença evolui desde a infância para a cegueira e é associada a movimentos involuntários dos olhos.
O tratamento consistiu na injeção, diretamente na retina desses pacientes, de uma combinação entre um vírus que carregava um gene capaz de induzir a produção de uma proteína necessária ao funcionamento normal da retina.
O veículo de transporte para o material genético é um vírus atenuado, sem capacidade de causar infecção, que recebe em laboratório a adição de material genético que repõe a falta causada pela doença.
Todos os pacientes tratados apresentaram melhora nos exames realizados para acompanhamento. Os testes objetivos e subjetivos de medida de identificação de luz e resposta da pupila apresentaram graus variados de melhora.

Um fator importante no grau de recuperação dos pacientes foi a idade: nos mais jovens os médicos conseguiram que o olho tratado apresentasse níveis semelhantes aos de crianças normais.

Os bons resultados se mantiveram na avaliação posterior, dois anos depois, trazendo esperança para que esse tipo de tratamento possa ser ampliado para outras manifestações de alterações genéticas que levam à cegueira.


As descobertas da pesquisa foram detalhadas em artigo (“Age-dependent effects of RPE65 gene therapy for Leber's congenital amaurosis: a phase 1 dose-escalation trial”) na revista especializada “The Lancet”.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Guerra ! A dengue esta voltando

Para tomar medidas preventivas e impedir que a dengue chegue até a sua cidade ou município, a melhor atitude é combater os focos de acúmulo de água. Esses locais são propícios para a criação e reprodução do mosquito transmissor da dengue.




Ajude o Brasil a combater a dengue. Para prevenir a chegada da doença veja alguns cuidados importantes:



1 - Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água.

2 - Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada.

3 - Não jogue lixo em terrenos baldios.

4 - Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo.

5 - Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje.

6 - Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda.

8 - Se for guardar pneus velhos em casa, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva.

9 - Limpe as calhas com freqüência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água.

10 - Lave com freqüência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana.

11 - Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com freqüência.



quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O ensino de geologia como instrumento formador de uma cultura de sustentabilidade


"A disciplina Ciência do Sistema Terra ocupa um lugar particular dentro das Ciências Naturais. Constitui área do conhecimento essencial na compreensão do equilíbrio e da complexidade do Sistema Terrestre, do qual todos dependemos. Neste contexto, preconiza-se que uma melhor integração das Ciências da Terra nos diversos sistemas educativos pode contribuir para a formação de cidadãos informados, participativos e comprometidos com a gestão responsável do planeta e seus recursos. O papel da educação científica, notadamente em Ciências da Terra, constitui instrumento fundamental de uma educação para a sustentabilidade. A iniciativa sugere profundas reorientações nos sistemas educativos vigentes e desafia os educadores a implementar abordagens educativas inovadoras, que não se confinem ao conhecimento substantivo de Geociências, mas que permitam dotar os cidadãos de valores e competências necessárias para um modo de vida sustentável. O módulo Geo-Escola São José do Rio Preto evidenciou que o emprego desses recursos, no tratamento de conteúdos de Ciências do ensino formal, constitui mediação pedagógica valiosa para desenvolver, no indivíduo, uma postura comprometida com a sustentabilidade. Em paralelo, ao se promover maior interação com professores, revelam-se oportunidades promissoras de difusão das Geociências."

Texto da Revista Brasileira de Geociências, v. 39, n. 1; resumo da SBG - Sociedade Brasileira de Geologia


Este ensaio pode ser encontrado completo em pdf no site da SBG, sendo uma ótima leitura para interessados na arte de fazer geologia ou simplismente curiosos e profissionais da área de gestão ambiental.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O velhinho esta com tudo

ELE COMPLETOU 100 ANOS E NÃO PARA DE GANHAR MODIFICAÇÕES. O PLÁSTICO CHEGOU ATÉ O SANGUE ARTIFICIAL E ÀS ROUPAS DE ESQUI. E JÁ COMEÇAM A SURGIR VERSÕES ECOLOGICAMENTE CORRETAS, FEITAS DE MANDIOCA E CANA-DE-AÇÚCAR


Imagine uma roupa leve e confortável usada por esportistas para praticar esqui. Se o atleta cai, ela imediatamente endurece nas regiões dos joelhos e dos ombros, para protegê-los. Pense agora num sangue artificial cujas moléculas, numa transfusão, se adaptam ao tipo saguíneo do paciente, um produto de fácil transporte e manuseio e, ainda por cima, que custa pouco. Que tal  um avião com asas que mudam de formato em pleno vôo, conforme a resistência do ar e a temperatura ambiente, a fim de melhorar a peformance? Tudo isso parece ficção científica, mas não é. Desde as Olimpiadas de Inverno de 2006, na Itália, os uniformes das seleções de esqui dos Estados Unidos e do Canadá contam com o sistema antiimpacto. O tal sangue está em desenvolvimento, assim como as asas "inteligentes". O mais surpreendente é que essas novidades são feitas de um produto que nos últimos tempos só tem sido citado como vilão: o plástico.
Por demorar até um século para se decoompor, o plástico ganhou o status de inimigo número um do meio ambiente. A fama não é infundada: afinal, estima-se que menos de 10% dos 100 milhões de toneladas de plástico anualmente produzidas sejam depois recicladas. Mas o fato é que o plástico, que neste ano completa 100 anos de história, teve um papel revolucionário. Devido à facilidade para ser modelado, à leveza, à alta resistência e ao baixo custo,ele permitiu inovações sem fim. De quebra, reduziu o preço dos mais variados produtos, de automóveis a equipamentos médicos, passando pela construção civil, eletrônicos e chegando à moda - onde a grande estrela foi o nálion, lançado pela Dupont em 1940. Tudo indica que o plástico deve continuar surpreendendo. Inclusive na sua formulação. Por conta da alta no preço do petróleo e por suas reservas limitadas, praticamente todas as grandes empresas químicas do mundo estão hoje empenhadas em desenvolver o chamado bioplástico, também batizado de plástico-verde. Em vez de usar derivados de petóleo  como matéria-prima, neste tipo de plático empregam-se resinas obtidas de plantas como a cana-de-açúcar, milho e até o bambu, o que permite que ele se decomponha no meio ambiente em menos de dois anos. "Ele ainda é mais cro do que o plástico tradicional, feito a base de nafta, mas já tem um consideravel apelo comercial", afirma o professor Hélio Wiebeck, do curso de engenharia química da Universidade de São Paulo (USP).
Pioneira no Brasil, a Braskem anunciou em julho a criação de um polietileno feito à base de cana-de-açúcar, 100% produzido com material renovável. Foram investidos U$ 5 milhões no desenvolvimento do produto, que deve passar a ser adotado por fabricantes de embalagens de alimentos, cosméticos e também pelo setor automotivo. Pesquisadores do laborátorio de engenharia de alimentos da USP seguem caminho semelhante. Desenvolveram um plástico voltado para embalagens que usa como matéria-prima o amido da mandioca. Ele é comestível e inclusive muda de cor quando o alimento começa a se deteriorar. Além disso, pode ter ação bacteriana natural se forem adicionados em sua composição produtos como cravo, pimenta e canela.Com isso, torna-se dispensável o uso de conservantes químicos.

Reportagem da revista PEQUENAS EMPRESAS E GRANDES NEGÓCIOS , publicação de Dezembro de 2007.




            

Poluição branca é um saco

As sacolinhas plásticas representaram 9,7% do lixo produzido no Brasil em 2008, algo em torno de 210 mil toneladas. Para combater essa praga, apelidda de poluição branca, alguns estados e municipios criaram leis com multas pesadas. Confira quanto pode doer no bolso de estabelecimentos que insistirem nas sacolas:
  • Maranhão - até 2 mil reais
  • Goiás - até 7 mil reais
  • Rio de Janeiro - até 19 mil reais
  • Jundiaí - multa fixa de 45 mil reais                   
 
     Fonte: Revista info, setembro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

INFORMATIVO:



De 7 a 18 de Dezembro 200 países estarão reunidos na capital da Dinamarca para a 15ª CONFERÊNCIA DAS PARTES DA CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇA DO CLIMA, OU COP 15.

Curiosidade


NOVIDADE: A partir de agora suas pesquisas no eco4planet se transformarão em árvores de verdade! Como foi dito a cada 50 mil acessos totais, ou seja, não apenas sua pesquisa, mas de todos os visitantes.

domingo, 18 de outubro de 2009

O JURASSIC PARK É REAL

Recriar dinossauros é impossível, mas cientistas planejam ressuscitar espécies que desapareceram há menos tempo     HENRY NICHOLLS, DA NEW SCIENTIST






A receita para fabricar qualquer criatura está no seu DNA.Por isso, em novembro, quando cientistas desvendaram quase toda a sequência do DNA do mamute - extinto há milhares de anos -, todos queriam saber se seria possível trazê-lo de volta à vida. Ainda não há tecnologia capaz de criar um ser vivo a partir do genoma presente apenas em um computador. Mas no futuro certamente alguém tentará isso, prevê Stephan Schuster, biólogo da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e um dos principais nomes do projeto mamute.
Só dá para tentar recriar animais cujo DNA puder ser totalmente reconstruído. Após a morte, contudo, mesmo o código genético presente em áreas intocadas acaba sendo destruído pela ação do sol e de bactérias. Existem algumas situações em que o DNA pode manter-se preservado. A chance é maior, por exemplo, se o animal tiver congelado até a morte numa região fria, como a Sibéria, ou morrido em um lugar muito seco. Mesmo em condições  ideais, nenhum código genético consegue resistir por mais de 1 milhão de anos - portanto, esqueça os dinossauros. Apenas fragmentos mais jovens do do que isso servem para produzir sequências de DNA de qualidade. "Só vale a pena estudar espécies desaparecidas há menos de 100 mil anos", diz Schuster.
Transformar um genoma em criatura viva não será fácil. "Por enquanto, não consigo imaginar como isso seria feito" afirma Svante Päävo, do Instituto de Antropologia Evolutiva Max Planck, na Alemanha. Além de reunir fragmentos e montar o DNA completo, será necessário inserir o código num óvulo de uma espécie compatível. O embrião precisará ainda de uma mãe de aluguel.

Esta reportagem foi retirada da coluna TENDÊNCIAS_ENGENHARIA GENÉTICA, da revista info de outubro de 2009.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A sustentabilidade das idéias



Desde que iniciaram as lutas e debates em torno da questão ambiental, sempre foi muito difícil convencer a sociedade sobre seu papel na preservação dos ecossistemas em sua integralidade, fauna, flora, litologia entre outras, pois mexe com o íntimo de cada um de nós passando bem perto do nosso "ser primitivo" de milenares gerações e que revivemos na infância em desejos como o querer e o poder.
Se vislumbrar-mos a percepção de empresários dos diversos setores produtivos entenderemos que por trás de qualquer boa intenção, sem desconfiança a honestidade ou integridade de quem quer que seja, encotraremos mesmo que subconcientimente a conjugação destes verbos na quase maioria das pessoas de diferentes classes sociais. Sendo assim torna-se necessário além de educar as atuais, novas e futuras gerações apresentar novas idéias que permitam a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico e tecnológico sem prejuízo as florestas, fragmentos de matas, zonas úmidas e outros redutos da vida natural.
Entre as muitas soluções apresentadas a que vem chamando atenção é a da obtenção de lucro sem a destruição e nem a extração predatória dos recursos naturais, batendo em cima das necessidades existentes no nosso subconsciente, propondo a sustentabilidade e a possibilidade da geração de renda trazendo equilíbrio entre o homem e o meio que o cerca.
Essa tese faz parte do que é proposto pela "econômia ecológica" destas bases com muita propriedade em vários livros, artigos e trabalhos já bastante difundidos na web servindo como uma fonte de conhecimento ao alcance de todos e permitindo o municiamento dos defensores de um mundo melhor.

                                                                                             Rogerio Luiz M. Santos