sábado, 31 de outubro de 2009

Sim, comer à noite engorda mais

Estudo revolucionário mostra que o horário em que os alimentos são ingeridos pode torná-los mais ou menos engordativos.


Os cientistas sempre acharam que tanto faz comer de manhã, de tarde ou de noite - afinal, as calorias dos alimentos são sempre as mesmas. Mas um estudo conseguiu provar, pela primeira vez, que comer à noite pode ter consequências diferentes (e piores).
Numa experiência feita por cientistas da Northwestern University, nos EUA, dois grupos de camundongos comeram a mesma ração durante seis semanas. Para o 1º grupo, ela era servida no horário normal. Já os ratos do 2º grupo só eram alimentados no horário errado, em que deveriam estar descansando. Ao final do estudo, haviam ficado 48% mais gordos - muito mais do que os ratos alimentados na hora certa, que tiveram 20% de ganho de peso. Conclusão: por algum motivo, comer à noite engorda mais - mesmo que você ingira os mesmos alimentos que comeria durante o dia.
Ninguém sabe exatamente por que, mas os cientistas suspeitam que a absorção da energia contida nos alimentos seja influenciada pelo ritmo circadiano - o relógio biológico do corpo. "Mudar a hora de comer pode ajudar a conter a epidemia de obesidade entre os humanos", recomenda o estudo.
Mas o hábito de assaltar a geladeira à noite talvez não seja uma falta de caráter - pode ser culpa da própria comida. Outra experiência feita com ratos, também na Northwestern University, constatou que uma dieta rica em gordura causa alterações numa parte do cérebro chamada núcleo supraquiasmático, que controla o relógio biológico - e isso faz com que o indivíduo tenda a dormir e comer cada vez mais tarde.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O metal do exterminador


Em o Exterminador do Futuro 2, o andróide vilão T - 1000 era feito de uma "liga metalica mimética" capaz de cicatrizar-se quando o robô era ferido. Cientistas do instituto Frauhofer criaram um material que lembra esse metal de ficção. Para isso, depositaram uma camada de minúsculas cápsulas de polímero sobre uma peça metálica. Dentro delas, há uma espécie de cola capaz de reparar danos. Quando o metal é riscado ou golpeado, as cápsulas se rompem e a cola se espalha.
só não dá para transformar a peça numa gosma brilhante como no filme.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Médico comenta terapia genética que reverteu cegueira

Pacientes tinham entre 8 e 44 anos e sofriam de Amaurose de Leber.Idade foi fator importante para definir grau de recuperação.



Cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, usaram com sucesso um tratamento à base de reposição de genes para tratar uma rara forma de cegueira. Os especialistas trataram 12 pacientes que sofriam de cegueira por alterações na retina causadas por mutações em um grupo de 13 genes diferentes.

Os pacientes envolvidos na pesquisa tinham entre 8 e 44 anos de idade e apresentavam Amaurose de Leber. Essa doença evolui desde a infância para a cegueira e é associada a movimentos involuntários dos olhos.
O tratamento consistiu na injeção, diretamente na retina desses pacientes, de uma combinação entre um vírus que carregava um gene capaz de induzir a produção de uma proteína necessária ao funcionamento normal da retina.
O veículo de transporte para o material genético é um vírus atenuado, sem capacidade de causar infecção, que recebe em laboratório a adição de material genético que repõe a falta causada pela doença.
Todos os pacientes tratados apresentaram melhora nos exames realizados para acompanhamento. Os testes objetivos e subjetivos de medida de identificação de luz e resposta da pupila apresentaram graus variados de melhora.

Um fator importante no grau de recuperação dos pacientes foi a idade: nos mais jovens os médicos conseguiram que o olho tratado apresentasse níveis semelhantes aos de crianças normais.

Os bons resultados se mantiveram na avaliação posterior, dois anos depois, trazendo esperança para que esse tipo de tratamento possa ser ampliado para outras manifestações de alterações genéticas que levam à cegueira.


As descobertas da pesquisa foram detalhadas em artigo (“Age-dependent effects of RPE65 gene therapy for Leber's congenital amaurosis: a phase 1 dose-escalation trial”) na revista especializada “The Lancet”.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Guerra ! A dengue esta voltando

Para tomar medidas preventivas e impedir que a dengue chegue até a sua cidade ou município, a melhor atitude é combater os focos de acúmulo de água. Esses locais são propícios para a criação e reprodução do mosquito transmissor da dengue.




Ajude o Brasil a combater a dengue. Para prevenir a chegada da doença veja alguns cuidados importantes:



1 - Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água.

2 - Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada.

3 - Não jogue lixo em terrenos baldios.

4 - Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo.

5 - Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje.

6 - Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda.

8 - Se for guardar pneus velhos em casa, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva.

9 - Limpe as calhas com freqüência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água.

10 - Lave com freqüência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana.

11 - Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com freqüência.



quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O ensino de geologia como instrumento formador de uma cultura de sustentabilidade


"A disciplina Ciência do Sistema Terra ocupa um lugar particular dentro das Ciências Naturais. Constitui área do conhecimento essencial na compreensão do equilíbrio e da complexidade do Sistema Terrestre, do qual todos dependemos. Neste contexto, preconiza-se que uma melhor integração das Ciências da Terra nos diversos sistemas educativos pode contribuir para a formação de cidadãos informados, participativos e comprometidos com a gestão responsável do planeta e seus recursos. O papel da educação científica, notadamente em Ciências da Terra, constitui instrumento fundamental de uma educação para a sustentabilidade. A iniciativa sugere profundas reorientações nos sistemas educativos vigentes e desafia os educadores a implementar abordagens educativas inovadoras, que não se confinem ao conhecimento substantivo de Geociências, mas que permitam dotar os cidadãos de valores e competências necessárias para um modo de vida sustentável. O módulo Geo-Escola São José do Rio Preto evidenciou que o emprego desses recursos, no tratamento de conteúdos de Ciências do ensino formal, constitui mediação pedagógica valiosa para desenvolver, no indivíduo, uma postura comprometida com a sustentabilidade. Em paralelo, ao se promover maior interação com professores, revelam-se oportunidades promissoras de difusão das Geociências."

Texto da Revista Brasileira de Geociências, v. 39, n. 1; resumo da SBG - Sociedade Brasileira de Geologia


Este ensaio pode ser encontrado completo em pdf no site da SBG, sendo uma ótima leitura para interessados na arte de fazer geologia ou simplismente curiosos e profissionais da área de gestão ambiental.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O velhinho esta com tudo

ELE COMPLETOU 100 ANOS E NÃO PARA DE GANHAR MODIFICAÇÕES. O PLÁSTICO CHEGOU ATÉ O SANGUE ARTIFICIAL E ÀS ROUPAS DE ESQUI. E JÁ COMEÇAM A SURGIR VERSÕES ECOLOGICAMENTE CORRETAS, FEITAS DE MANDIOCA E CANA-DE-AÇÚCAR


Imagine uma roupa leve e confortável usada por esportistas para praticar esqui. Se o atleta cai, ela imediatamente endurece nas regiões dos joelhos e dos ombros, para protegê-los. Pense agora num sangue artificial cujas moléculas, numa transfusão, se adaptam ao tipo saguíneo do paciente, um produto de fácil transporte e manuseio e, ainda por cima, que custa pouco. Que tal  um avião com asas que mudam de formato em pleno vôo, conforme a resistência do ar e a temperatura ambiente, a fim de melhorar a peformance? Tudo isso parece ficção científica, mas não é. Desde as Olimpiadas de Inverno de 2006, na Itália, os uniformes das seleções de esqui dos Estados Unidos e do Canadá contam com o sistema antiimpacto. O tal sangue está em desenvolvimento, assim como as asas "inteligentes". O mais surpreendente é que essas novidades são feitas de um produto que nos últimos tempos só tem sido citado como vilão: o plástico.
Por demorar até um século para se decoompor, o plástico ganhou o status de inimigo número um do meio ambiente. A fama não é infundada: afinal, estima-se que menos de 10% dos 100 milhões de toneladas de plástico anualmente produzidas sejam depois recicladas. Mas o fato é que o plástico, que neste ano completa 100 anos de história, teve um papel revolucionário. Devido à facilidade para ser modelado, à leveza, à alta resistência e ao baixo custo,ele permitiu inovações sem fim. De quebra, reduziu o preço dos mais variados produtos, de automóveis a equipamentos médicos, passando pela construção civil, eletrônicos e chegando à moda - onde a grande estrela foi o nálion, lançado pela Dupont em 1940. Tudo indica que o plástico deve continuar surpreendendo. Inclusive na sua formulação. Por conta da alta no preço do petróleo e por suas reservas limitadas, praticamente todas as grandes empresas químicas do mundo estão hoje empenhadas em desenvolver o chamado bioplástico, também batizado de plástico-verde. Em vez de usar derivados de petóleo  como matéria-prima, neste tipo de plático empregam-se resinas obtidas de plantas como a cana-de-açúcar, milho e até o bambu, o que permite que ele se decomponha no meio ambiente em menos de dois anos. "Ele ainda é mais cro do que o plástico tradicional, feito a base de nafta, mas já tem um consideravel apelo comercial", afirma o professor Hélio Wiebeck, do curso de engenharia química da Universidade de São Paulo (USP).
Pioneira no Brasil, a Braskem anunciou em julho a criação de um polietileno feito à base de cana-de-açúcar, 100% produzido com material renovável. Foram investidos U$ 5 milhões no desenvolvimento do produto, que deve passar a ser adotado por fabricantes de embalagens de alimentos, cosméticos e também pelo setor automotivo. Pesquisadores do laborátorio de engenharia de alimentos da USP seguem caminho semelhante. Desenvolveram um plástico voltado para embalagens que usa como matéria-prima o amido da mandioca. Ele é comestível e inclusive muda de cor quando o alimento começa a se deteriorar. Além disso, pode ter ação bacteriana natural se forem adicionados em sua composição produtos como cravo, pimenta e canela.Com isso, torna-se dispensável o uso de conservantes químicos.

Reportagem da revista PEQUENAS EMPRESAS E GRANDES NEGÓCIOS , publicação de Dezembro de 2007.




            

Poluição branca é um saco

As sacolinhas plásticas representaram 9,7% do lixo produzido no Brasil em 2008, algo em torno de 210 mil toneladas. Para combater essa praga, apelidda de poluição branca, alguns estados e municipios criaram leis com multas pesadas. Confira quanto pode doer no bolso de estabelecimentos que insistirem nas sacolas:
  • Maranhão - até 2 mil reais
  • Goiás - até 7 mil reais
  • Rio de Janeiro - até 19 mil reais
  • Jundiaí - multa fixa de 45 mil reais                   
 
     Fonte: Revista info, setembro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

INFORMATIVO:



De 7 a 18 de Dezembro 200 países estarão reunidos na capital da Dinamarca para a 15ª CONFERÊNCIA DAS PARTES DA CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇA DO CLIMA, OU COP 15.

Curiosidade


NOVIDADE: A partir de agora suas pesquisas no eco4planet se transformarão em árvores de verdade! Como foi dito a cada 50 mil acessos totais, ou seja, não apenas sua pesquisa, mas de todos os visitantes.

domingo, 18 de outubro de 2009

O JURASSIC PARK É REAL

Recriar dinossauros é impossível, mas cientistas planejam ressuscitar espécies que desapareceram há menos tempo     HENRY NICHOLLS, DA NEW SCIENTIST






A receita para fabricar qualquer criatura está no seu DNA.Por isso, em novembro, quando cientistas desvendaram quase toda a sequência do DNA do mamute - extinto há milhares de anos -, todos queriam saber se seria possível trazê-lo de volta à vida. Ainda não há tecnologia capaz de criar um ser vivo a partir do genoma presente apenas em um computador. Mas no futuro certamente alguém tentará isso, prevê Stephan Schuster, biólogo da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e um dos principais nomes do projeto mamute.
Só dá para tentar recriar animais cujo DNA puder ser totalmente reconstruído. Após a morte, contudo, mesmo o código genético presente em áreas intocadas acaba sendo destruído pela ação do sol e de bactérias. Existem algumas situações em que o DNA pode manter-se preservado. A chance é maior, por exemplo, se o animal tiver congelado até a morte numa região fria, como a Sibéria, ou morrido em um lugar muito seco. Mesmo em condições  ideais, nenhum código genético consegue resistir por mais de 1 milhão de anos - portanto, esqueça os dinossauros. Apenas fragmentos mais jovens do do que isso servem para produzir sequências de DNA de qualidade. "Só vale a pena estudar espécies desaparecidas há menos de 100 mil anos", diz Schuster.
Transformar um genoma em criatura viva não será fácil. "Por enquanto, não consigo imaginar como isso seria feito" afirma Svante Päävo, do Instituto de Antropologia Evolutiva Max Planck, na Alemanha. Além de reunir fragmentos e montar o DNA completo, será necessário inserir o código num óvulo de uma espécie compatível. O embrião precisará ainda de uma mãe de aluguel.

Esta reportagem foi retirada da coluna TENDÊNCIAS_ENGENHARIA GENÉTICA, da revista info de outubro de 2009.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A sustentabilidade das idéias



Desde que iniciaram as lutas e debates em torno da questão ambiental, sempre foi muito difícil convencer a sociedade sobre seu papel na preservação dos ecossistemas em sua integralidade, fauna, flora, litologia entre outras, pois mexe com o íntimo de cada um de nós passando bem perto do nosso "ser primitivo" de milenares gerações e que revivemos na infância em desejos como o querer e o poder.
Se vislumbrar-mos a percepção de empresários dos diversos setores produtivos entenderemos que por trás de qualquer boa intenção, sem desconfiança a honestidade ou integridade de quem quer que seja, encotraremos mesmo que subconcientimente a conjugação destes verbos na quase maioria das pessoas de diferentes classes sociais. Sendo assim torna-se necessário além de educar as atuais, novas e futuras gerações apresentar novas idéias que permitam a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico e tecnológico sem prejuízo as florestas, fragmentos de matas, zonas úmidas e outros redutos da vida natural.
Entre as muitas soluções apresentadas a que vem chamando atenção é a da obtenção de lucro sem a destruição e nem a extração predatória dos recursos naturais, batendo em cima das necessidades existentes no nosso subconsciente, propondo a sustentabilidade e a possibilidade da geração de renda trazendo equilíbrio entre o homem e o meio que o cerca.
Essa tese faz parte do que é proposto pela "econômia ecológica" destas bases com muita propriedade em vários livros, artigos e trabalhos já bastante difundidos na web servindo como uma fonte de conhecimento ao alcance de todos e permitindo o municiamento dos defensores de um mundo melhor.

                                                                                             Rogerio Luiz M. Santos