A instalação de um empreendimento mineral usualmente proporciona à comunidade localizada em sua área de influência o aumento da oferta de emprego e renda, da disponibilidade de bens e serviços, da arrecadação de impostos e a melhoria da qualidade de vida. Em contrapartida pode também significar alterações indesejáveis na paisagem e nas condições ambientais.
A superação da contradição representada pelos benefícios e custos ambientais associados à instalação de um empreendimento mineral é um dos desafios mais importantes a serem solucionados no início do século XXI.
A DAM pode ser definida como a solução ácida gerada quando minerais sulfetados presentes e resíduos de mineração (rejeito ou estéril) são oxidados em presença de água. Esta solução age como agente lixiviante dos minerais presentes no resíduo produzindo um percolado rico em metais dissolvidos e ácido sulfúrico. Caso o percolado alcance corpos hídricos próximos pode contaminar suas águas ornando-as impróprias para uso por muito tempo depois de cessadas as atividades de mineração.
A DAM pode ocorrer onde o mineral ou metal de interesse encontra-se associado a sulfetos. Sua ocorrência tem sido relatada na extração de ouro, carvão, cobre, zinco ou urânio, entre outros e a disposição adequada dos resíduos destas operações, evitando-se que sejam expostos à condições oxidantes em em presença de água, é fundamental para a prevenção e minimização da DAM.
A incorporação dos princípios do desenvolvimento sustentável ao projeto, instalação, operação e descomissionamento destes empreendimentos certamente faz parte da solução. Dentre estes principíos, devem ser privilegiados métodos de produção mais limpa, de minimização do consumo de materiais e energia e geração de efluêntes, além da maximização de benefícios sociais.
Algumas estratégias para minimização da geração e remediação da DAM é o uso de coberturas, úmidas ("wet cover") e secas ("dry cover"), onde considerando que a água, o oxigênio e os sulfetos são os principais reagentes que devem estar simutaneamente em contato para a geração de drenagens áciads de mina a partir de resíduos, uma estratégia eficiente para minimização da geração consiste em limitar este contato.
Informações retiradas do texto de Drenagem Ácida e Gestão de Resíduos Sólidos de Mineração, por: Laura De Simone Borma - LNCC/MCT; Paulo Sergio Moreira Soares - CETEM/MCT
terça-feira, 24 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
EU, ROBÔ
Chips, materiais e técnicas inovadoras já permitem a construção de membros artificiais controlados pelo cérebro
"Cavalheiros, nós podemos reconstruí-lo. Nós temos a tecnologia. Nós somos capazes de construir o primeiro homem biônico do mundo. Steven Austin será este homem. Melhor do que já foi. Melhor, mais rápido." Quem não desgrudava da TV no começo da década de 80 certamente tem na memória essas frases. Elas eram repetidas todas as semanas na abertura de O Homem de seis Milhões de Dólares, uma das séries de maior sucesso da televisão mundial. Produzidos pela rede americana ABC, os episódios narravam as aventuras de Steven Austin (Lee Majors), astronauta da Nasa que após um acidente teve parte do seu corpo reconstruído com próteses artificiais para lá de high tech. Com pernas capazes de correr a quase 100 quilômetros por hora, braços tão resistentes quanto um olho equipado com visão de infravermelho e zoom de até 20 vezes, Austin, o primeiro homem biônico, era praticamente invencível.
Desde que a série foi exibida, há mais de trinta anos, as pesquisas com membros artificiais deram um salto gigantesco. E, apesar de não alcaçarem o mesmo nível tecnologico da ficção, já garantem a entrada da humanidade em uma era de perfeita integração entre entre homem e máquina. O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis é um dos protagonistas da saga por esse novo Santo Graal da ciência moderna. No início do ano passado, ele e sua equipe da Universidade de Duke, na Carolina do Norte ( EUA), deram um passo importante para criação de próteses controladas diretamente pelo cérebro humano: conseguiram fazer com que um macaco fêmea rhesus comandasse um robô do outro lado do mundo apenas por pensamento.
Para isso, o grupo implantou eletrodos no cérebro de Idoya, como a marca é chamada, para monitorar a atividade de 300 dos milhões de neurônios responsáveis pelo sistema motor.
Enquato ela caminhava por uma esteira, os chips presentes nos eletrodos captavam os sinais do cérebro, que eram convertidos em comandos digitais e enviados pela internet de altíssima velocidade para um laboratório em Kyoto, no Japão. Lá, o robô CBI recebeu as instruções e começou a andar. Mesmo após parar de caminhar sobre a esteira, Idoia continuou a comandar o robô por mais três minutos.
A neuroprotese, como o sistema foi batizado, ainda não foi aplicada em seres humanos. Contudo, no hospital Sírio-Libanês (HSL), tecnologia semelhante será usada para aliviar os sintomas motores do mal de Parkinson.A ideia, segundo Koichi Samesshima, diretor do Laboratório de Neurociências do HSL, é capacitar a equipe do hospital para a segunda fase de pesquisas que abrangerá testes clínicos semelhantes aos feitos com Idoya em humanos. "Nos pacientes com Parkinson, vamos implantar eletrodos nos gânglios de base, que são estruturas cerebrais relacionadas com o controle motor, com o objetivo de estimular a função motora dessas pessoas", diz. O passo seguinte com pacientes amputados é mais complicado. "Teremos que criar uma série de treinamentos terapêuticos para que eles voltem a utilizar a área cortical motora do cérebro para essas funções."
domingo, 1 de novembro de 2009
Bambu a mil
Ecologicamente correto, o material já é visto em sates, pisos e camisetas
Quando os fabricantes de skate da Sector 9, de San Diego, na Califórnia, Estados Unidos, decidiram incluir alguns skatesde bambu na cartela de produtos, a expectativa era atrair consumidores preocupado com o meio ambiente. Mas em menos de dois anos a demanda cresceu tato que gerou uma linha inteira, feita só de bambu.
Segundo o vice-presidente e co-fundador da empresa , Dennis Telfer, 37 anos, as vendas de skates e bambu em 2006 chegaram a 1 milhão de dólares. São populares nã só porque salvam árvores, mas por que "são realmente duráveis e tem uma cara diferente", diz Telfer. Bambus crescem rapidamente, são fáceis de repor na naturea e não necessitam de pesticidas. Mais do que isso, Telfere escobriu, o material tem um apelo tropical e uma aparência exótica que atrai consumidores.
O bambu vem sendo usado em vários produtos, de armários produtos, de armarios de cozinha a camietas. E, cada vez mais, os clientes são entusiastas, segundo empreendedores. O fabricantede pisos de bambu Doug Lewis, 37, lembra que seus representantes comerciais refutaram o roduto na época do lançaento, há dez anos.
Hoje, todos tem o piso, que corresponde a mais da metade das vendas anuais, de 5 milhões de dólares, da empresa Bamboo Hardwoods.
No Havaí, a Bamboo Flooring Hawaii, do empeededor Mark Elwell, 48, vende pisos de bambu. Mas Elwell tem planos de criar também pota-retratos, mesas e violões,prduzidos com o mesmo materia. Tecidos e roupas feitos com fibras de bambu também ganham espaço Segundo Rich Delano, 38, dono da Bamboo Textile, de Brea, Califória, as camisetas e jaquetas que ele produz conquitaram rapidamente os clientes. "Eles gostam porque é macio, natural e é algo novo", diz. Delao investiu 125.000 dólares no negócio e espera vendas de 2 milhões de dólares este ano. Ele criou uma marca própria, a Spum Bamboo, e desenvolveu produtos femininos, masculins e infantis que vão de camisetas a cachecóis, de cuecas a calças para a prática de ioa.
Quando os fabricantes de skate da Sector 9, de San Diego, na Califórnia, Estados Unidos, decidiram incluir alguns skatesde bambu na cartela de produtos, a expectativa era atrair consumidores preocupado com o meio ambiente. Mas em menos de dois anos a demanda cresceu tato que gerou uma linha inteira, feita só de bambu.
Segundo o vice-presidente e co-fundador da empresa , Dennis Telfer, 37 anos, as vendas de skates e bambu em 2006 chegaram a 1 milhão de dólares. São populares nã só porque salvam árvores, mas por que "são realmente duráveis e tem uma cara diferente", diz Telfer. Bambus crescem rapidamente, são fáceis de repor na naturea e não necessitam de pesticidas. Mais do que isso, Telfere escobriu, o material tem um apelo tropical e uma aparência exótica que atrai consumidores.
O bambu vem sendo usado em vários produtos, de armários produtos, de armarios de cozinha a camietas. E, cada vez mais, os clientes são entusiastas, segundo empreendedores. O fabricantede pisos de bambu Doug Lewis, 37, lembra que seus representantes comerciais refutaram o roduto na época do lançaento, há dez anos.
Hoje, todos tem o piso, que corresponde a mais da metade das vendas anuais, de 5 milhões de dólares, da empresa Bamboo Hardwoods.
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