quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Contribuição para melhorar o mundo


Muito é pensado e elaborado para melhorar a relação do homem com o nosso planeta, arvores artificiais, a utilização de energias alternativas, crédito de carbono e etc. Hoje estamos em plena COP -15 que discute as mudanças climáticas e como devemos resolver este problema que num prognóstico mundial terá proporções catastróficas, acidificação dos mares, elevação da temperatura de terra, elevação do nível do mar entre outras.


A principal responsável por este cenário são as emissões gasosas que estão intimamente ligadas ao nosso sistema produtivo, baseado no consumo de combustíveis fosseis, que em comparação das novas tecnologias é bem mais barato sendo o custo para a troca da atual por inovações tecnológicas torna-se uma desvantagem no ponto de vista econômico, e que ninguém se engane nossos governantes não discutem apenas o clima e nem “salvar o mundo”, mas também o futuro cenário econômico do planeta e a disposição geopolítica do poder.

A grande pergunta é como reduzir as emissões gasosas sem reduzir a produção industrial e outros setores da economia dos principais países evitando o desemprego e mantendo o IDH? a resposta não será dada por governantes pois os mesmos estão presos a esta pergunta, mais sim dos graduados e técnicos que daremos a longo prazo as respostas para otimizar o nosso sistema produtivo.

Como a grande proposta para os nossos governantes é produzir com o mínimo de impacto então vou doar alguns pensamentos, um grão de areia para formação de uma duna de soluções:


Poderíamos usar a junção de tecnologias no que chamo “técnica do aspirador de pó”, provavelmente vocês já devem ter visto algo neste sentido, que consiste em um dispositivo acoplado nas torres e/ou chaminés industriais que sugaria um grande percentual destes gases que seriam confinados em reservatórios de alta temperatura e pressão onde os gases ficariam em forma liquida, o que permitiria reações químicas para neutralizar o GEE, para melhorar e exemplificar siga meu raciocínio.

Digamos que estamos com uma siderúrgica que usa carvão e emite CO e CO2, então em sua chaminé faremos a sucção do gás e confinaremos em um reservatório de alta temperatura e pressão onde o gás ficara em forma liquida a partir daí realizaremos o seguinte procedimento o CO2 liquido recebera H2O que reagira formando ácido carbônico e em seguida o ácido carbônico recebera uma base que reagira formando sais e água que por sua vez podem ser utilizados para consumo da indústria.

Como você pode ver esta proposta mitigadora atende a contempla parte das respostas necessárias reduzindo gases sem comprometer o sistema produtivo e tentando tornar o sistema produtivo cíclico, o ciclo industrial, é bom se dizer que não resolve o problema porem nos da tempo para condicionar gradualmente nosso sistema produtivo e melhorar nossos conceitos.

Rogerio Luiz
Técnico Ambiental

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Cenário da Coleta Seletiva no Brasil

A implantação da Coleta Seletiva no Brasil ainda é incipiente. São poucos os municípios que já a implantaram, como reconhecível nos dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE, mas dados mais recentes mostram que este número vem se ampliando.

A implantação da Coleta Seletiva no Brasil ainda é incipiente. São poucos os municípios que já a implantaram, como reconhecível nos dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE, mas dados mais recentes mostram que este número vem se ampliando.

Para traçar um breve cenário da situação atual da Coleta Seletiva no Brasil, pode-se dizer que:

• 7% dos municípios têm programas de coleta seletiva (CEMPRE, 2008)


Embora o número de municípios seja, ainda, relativamente pequeno, são os maiores que adotam esta prática. De tal forma que estes representam aproximadamente 14% da população. Isto quer dizer que:

• 405 municípios, com 26 milhões de habitantes, praticam a coleta seletiva.


Destes municípios 2% se localizam no Norte do país; 4% no Centro Oeste; 11% no Nordeste; 35% no Sul e 48% no Sudeste.

A experiência desses municípios permite afirmar que a composição dos resíduos geralmente denominados secos e que podem ser reciclados é aproximadamente como indicada abaixo.


Material                       % da Composição


Alumínio                               1

Longa Vida                           3

Diversos                               3

Metais                                  9

Vidros                                 10

Rejeito                                13

Plásticos                              22

Papel e Papelão                   39

Entretanto, na maioria dos casos, as soluções adotadas ainda são bastante onerosas.

• O custo médio da coleta seletiva é cinco vezes maior que o da coleta convencional,numa proporção de R$ 376 x R$ 73

Esta relação poderá ser alterada desde que se implante um modelo operacional adequado às nossas condições sociais. O quadro seguinte compara os resultados obtidos em dois modelos diferentes de gestão e operação da coleta seletiva. Como se vê, diferentes formas de operação da coleta seletiva podem trazer também resultados bastante diferenciados com relação aos custos da atividade e, como conseqüência, à extensão da parcela dos resíduos que podem ser objeto desta ação.

Dados CEMPRE 2006 - SNIS 2005          Média 4 Importantes Capitais                Londrina - PR

% da População Atendida                                   70                                                 100

Custo da Coleta (R$/ ton)                                 450                                                   37

Total Coletado (ton / mês)                               1635                                               2600

Relação entre total da col. Sel.
e Resíduos Domiciliares                                     3%                                            21,80%

Pode-se dizer que as principais dificuldades encontradas pela grande maioria dos municípios são as seguintes:

• informalidade do processo - não há institucionalização

• carência de soluções de engenharia com visão social

• alto custo do processo na fase de coleta



quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Erva - sal


A Atriplex nummularia apresenta-se como alternativa de uso na recuperação de solos salino-sódicos, podendo servir como suporte forrageiro e como folhagem na floricultura e paisagismo. Com o objetivo de avaliar o potencial desta halófita na fitorremediação de solo salino-sódico sob irrigação com águas salinas e verificaro potencial do gesso como potencializador da fitoextração de Na.
O teor de Na nas folhas foi significativo a partir da terceira época avaliada com  valores de 90,1 e 109,7 g kg-1, para 100 e 130 dias após o transplantio, respectivamente. Apesar da expansão de áreas com esses problemas, procedimentos de recuperação ainda são pouco utilizados (Qadir et al.,1998).
Assim, práticas de manejo mais apropriadas para controlar a salinidade dos solos a longo prazo tornamse
fundamentais em um programa de cultivo de solos afetados por sais, principalmente visando à
sustentabilidade, além de constituírem alternativas de uso e recuperação do solo.
Dessa forma, a fitoextração de sais solúveis utilizando plantas halófitas é uma alternativa de baixo
custo para recuperação de solos salinos, não-agressiva ao ambiente. Segundo Qadir et al. (2007), a
fitorremediação é uma estratégia eficiente derecuperação de solos salino-sódicos, com performance
comparável à utilização de corretivos químicos.

Informação retirada do trabalho:  FITORREMEDIAÇÃO DE SOLO SALINO SÓDICO POR Atriplex nummularia E GESSO DE JAZIDA, autores - Isaac Gomes Leal(2), Adriana Maria de Aguiar Accioly(3), Clístenes Williams Araújo do Nascimento(4), Maria Betânia, Galvão dos Santos Freire(4), Abelardo Antônio de Assunção, Montenegro(4) & Fabiana de Lima Ferreira(5)