sábado, 16 de janeiro de 2010

Primeira cassetada de 2010

Lixo hospitalar e óleo do HGE estão sendo despejados em sistema de drenagem


Lixo hospitalar e óleo estão sendo despejados em um sistema de drenagem de água e indo parar em um córrego e valas em uma das avenidas mais movimentadas de Salvador.
A sujeira chega também a uma rua onde vivem 30 famílias. Todo esse lixo está saindo do Hospital Geral do Estado (HGE).
As manchas de óleo estão espalhadas no mato que cerca a valeta que escoa água da chuva. O líquido escuro corre como se fosse água e se mistura a seringas, dezenas delas.
O canal fica a menos de 30 metros do HGE. O problema é antigo, denuncia um ambientalista.
A Secretaria da Saúde já identificou de onde vem o óleo. Ele escorre das caldeiras que lavam e esterilizam a roupa do hospital. O produto vaza no canal por defeito em uma tubulação das caldeiras. Ao ver as imagens do local o diretor de gestão dos hospitais do estado, Renan Araújo, confirma que o óleo é poluente e que o vazamento é antigo.
Sobre as seringas encontradas misturadas o diretor de gestão hospitalar não soube responder. Ele disse que uma empresa especializada recolhe o lixo hospital e que vai ser aberta sindicância pra apurar como as seringas foram parar na valeta.
Segundo especialistas o lixo hospitalar é mais perigosos e tóxico depois do radioativo. O descarte inadequado é uma prática que pode contaminar o meio ambiente e colocar em risco à saúde de muitas pessoas.
Enquanto não se resolve o problema, moradores da Rua Rômulo Almeida, no bairro de Brotas, convivem com a sujeira .
Nossa produção ligou para o IMA - Instituto de Meio Ambiente, responsável por combater a poluição ambiental e a assessoria informou que o órgão não sabia de denúncia , portanto ainda não pode comentar o assunto.

"Oi ! sou morador da Rua Romulo Almeida, não sei se isso é sorte ou azar, mas posso expressar um pouco do sentimento de cada morador da comunidade que fica a mercê de uma situação que já perdura a muito tempo, um mix de negligência e desrespeito para com o próximo, e que leva a insalubridade do ambiente em que moramos pois se pensarmos que no percusso do córrego existe uma área verde, debilitada claro, com uma fauna que quer queira ou não interage com os moradores ai é só imaginar ratos, baratas, moriçocas e etc que em contato com o resíduo hospitalar potencializam-se como vetores de doenças.
O mais incrível é que as autoridades nunca sabem de nada, quem em san conciência vai denunciar com obrigação de se identificar, é isso mesmo que você que esta lendo esta pensando MALUCO, este rio comunica-se com o corrego da Vasco da Gama e sempre vejo limpeza da prefeitura , pobres trabalhadores que ficam em contato com a água contaminada sem saber, mais o que mim revolta que a prefeitura em mais de 4 anos que moro aqui numca fez uma limpeza no riacho da rua Romulo Almeida, talvez porque o local é popularmente chamado de "Buraco da gia" e desconheço a presença de turistas aqui. Obrigado e desculpe pois no momento tenho que ir matar uma aranha... fui...!!


A reportagem foi retirada do http://www.ibahia.globo.com/ e o depoimento foi feito por Rogerio Luiz , morador e Técnico Ambiental "


    
Bem como a propria população diz "Isso é uma falta de absurdo"

Um comentário:

Capitão Planeta disse...

Isso ai denuncia eles!!!