O mundo inteiro sofre com o descarte indevido de aparelhos eletrônicos: os seus componentes apresentam metais pesados (como chumbo, níquel e cádmio) capazes de poluir o solo e os lençóis freáticos. Monitores e televisões de tubo contêm, em média, 1,4 kg de chumbo, o qual pode causar danos ao sistema nervoso e reprodutivo quando ingerido. Dado esse perigo, saber como os eletrônicos são reciclados é de fundamental importância.
Caso você não saiba de nenhum lugar com essa função, a ONG brasileira E-Lixo Maps mostra a empresa de reciclagem capacitada mais próxima da sua casa. Entretanto, jogar fora produtos tecnológicos é o procedimento menos recomendado, já que mesmo estragados eles ainda possuem muitos componentes reaproveitáveis.
Dados da Global Intelligence Alliance indicam que 35% dos consumidores não descartam os aparelhos antigos: como o valor pago é muito alto, o eletrônico é mantido guardado. Outros 30% os doam para instituições de caridade. Já cerca de 20% revendem o produto e 7% o jogam fora, de fato. Levando isso em conta, o Brasil parece ainda descartar menos eletrônicos do que países mais desenvolvidos, o que é bom por questões ecológicas.
Reciclar produtos eletrônicos é interessante não apenas para preservar o meio-ambiente, mas também para economizar na produção de novos aparelhos. Afinal, durante a reciclagem é possível recuperar, a partir de placas e chips, uma pequena quantidade de ouro, prata, índio, cobre e outros metais nobres; são 17 tipos ao todo. Por exemplo, em uma tonelada de PCs existe mais ouro do que em 17 toneladas do minério bruto do metal.
Fonte: http://www.tecmundo.com.br
sábado, 10 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Endurecedor de óleo
Grandes ideias e inventos normalmente surgem de necessidades básicas verificadas no cotidiano. O Endurecedor de Óleo Ecológico tem meta ainda mais significativa: proteger o meio ambiente de degradação maior. Com essa preocupação, o comerciante autônomo Emerson Antonio Kumabe, estabelecido na cidade paulista de Votorantim, inventou o produto logo no início do ano.
O invento – produto derivado da mamona (por isso natural) – é apresentado em flocos amarelados que, ao serem adicionados ao óleo quente, o solidificam, deixando a mistura na consistência de gelatina. “Depois de frio, o óleo sólido pode ser jogado tranquilamente no lixo”, diz Kumabe.
Para Carlos Mazzei, presidente da Associação Nacional dos Inventores (ANI), “o produto promete revolucionar a vida das donas de casa e de comerciantes do ramo alimentício, além de evitar problemas em redes de esgoto e encanamentos”. Uma vez jogado no lixo, o óleo não volta ao estado líquido, não poluindo aterros sanitários e o solo.
Para sua industrialização e comercialização, Kumabe tem grandes expectativas, principalmente no caso de empresas do ramo de higiene e limpeza: “Eu venderia a ideia para a fabricação em série de um produto que serviria amplamente ao uso doméstico e comercial”.
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